As mesmas tácticas foram utilizadas pelos cientistas sociais de Tavistock para levar os EUA à Segunda Guerra Mundial, Coreia, Vietname, Sérvia, e as duas guerras com o Iraque. Tavistock começou como uma organização de criação e divulgação de propaganda na Wellington House, Londres, no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, a que Toynbee chamou “aquele buraco negro da desinformação”. Numa outra ocasião, Toynbee referiu-se à Wellington House como uma “fábrica de mentiras”. De um início algo rudimentar, a Wellington House tornou-se o Instituto Tavistock e moldou os destinos da Alemanha, Rússia, Grã-Bretanha e Estados Unidos de uma forma muito controversa. Os povos destas nações não sabiam que estavam a ser “lavados do cérebro”. A origem do “controlo da mente”, do “condicionamento direccional interior” e da “lavagem cerebral” em massa é explicada num livro fácil de compreender e autoritariamente escrito.
A queda das dinastias católicas, a revolução bolchevique, a Primeira e Segunda Guerras Mundiais que assistiram à destruição de antigas alianças e fronteiras, as convulsões da religião, o declínio da moralidade, a destruição da vida familiar, o colapso dos processos económicos e políticos, a decadência da música e da arte, tudo isto pode ser atribuído à doutrinação em massa (lavagem cerebral em massa) praticada pelos cientistas sociais do Instituto Tavistock. Entre os professores do Tavistock encontrava-se Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud. Diz-se que Herr Goebbels, o Ministro da Propaganda do Terceiro Reich alemão, utilizou os métodos concebidos por Bernays, bem como os de Willy Munzenberg, cuja extraordinária carreira é relatada neste livro sobre o passado, presente e futuro. Sem Tavistock, não teria havido a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, a Revolução Bolchevique, nem as guerras na Coreia, Vietname, Sérvia e Iraque. Sem Tavistock, os Estados Unidos não estariam a percorrer o caminho da dissolução e do colapso.